Quem lê o mesmo livro ou assiste ao mesmo filme mais de uma vez já tem uma desculpa para dar aos familiares e amigos. A mania não tem nada a ver com vício ou comportamento obsessivo, mas é um esforço consciente para encontrar camadas de significado mais profundas no material e refletir sobre o próprio amadurecimento.
Esse é o resultado de uma pesquisa liderada por Cristel Russel, professor da American University, nos Estados Unidos. Ele entrevistou 23 pessoas para identificar as razões para o que chamou de “re-consumo” de um material e descobriu que o comportamento não é uma tentativa de reviver o passado, mas uma busca por significado, que pode ter grande valor emocional.
A dica também vale para filmes assistidos mais de uma vez.
O re-consumo pode, inclusive, servir como uma espécie de terapia, uma vez que permite que a pessoa analise como sua interpretação do livro ou filme mudou com o decorrer do tempo. Segundo os cientistas, isso pode servir de contraste entre o eu atual e o eu do passado. Eles citam como exemplo o caso de um participante do estudo. Pastor evangélico, ele releu a Bíblia inúmeras vezes. De acordo com sua idade, interpretava passagens de modo diferente – um sinal de crescimento.
O resultado da pesquisa, publicada na revista Journal of Consumer Research, pode ser usado pelo mercado de livros. Segundo Russel, os vendedores sempre tentam trazer experiências novas e frescas, mas as velhas experiências também podem ser repetidas de modo a abrir novas perspectivas.
Fonte: Revista Galilleu
Agora o Pink Side lança um desafio pra vocês, jovens padawans:
Caso seja possível, releia o primeiro livro que te marcou. Nem que seja aquele livro da coleção Vagalume que você foi obrigado a ler no Ensino Fundamental antes de saber os prazeres da leitura.
Leu? Agora comente aqui o que está diferente em você enquanto lia o livro. Ele continua tão marcante pra você agora quando foi anos atrás?
Livros são eternos e não mudam. Mas você sim.
Eu vivo relendo meus livros, "Entrevista com o Vampiro" eu leio todo inverno, e cada vez uma cena diferente se torna a minha preferida, é como rever um amigo, um encontro marcado, se encontrar com você mesmo, rever seus sentimentos.
ResponderExcluirUltimamente minha vontade tem sido de reler dois livros de contos "A Bruxa de abril e outros contos" e "Contos de Vampiros", o primeiro é incrível, eu não sabia que iria encontrar histórias tão estranhas e dolorosamente tocantes quando uma colega minha de sala, que nem gostava muito de ler, me apontou na biblioteca e disse que era legal e o segundo é cheio de clássicos e eu tenho um tombo por clássicos rs
Eu ando mesmo com vontade de reler as Brumas de Avalon... Não foi o primeiro livro que eu li, que me marcou ("Uma Dobra no Tempo" da Ediouro. Esse eu não acho por nada!!!). Então vou atacar de Brumas mesmo hehehe.
ResponderExcluirO primeiro livro que me marcou de verdade foi O Karas de Pedro Bandeira. Eu considero que foi o livro que me fez aprender a gostar de ler. Vou ver se acho ele aqui em casa e reler! ^^
ResponderExcluirDani, eu tô contigo!!
ResponderExcluirO que me fez querer ficar nesse mundo de livros fio Bandeira, com a coleção Os Karas. O que eu sempre lembro e que foi um dos cinco primeiros livros que li (faz muito tempo, isso! kkkk), foi A Droga da Obediência.
Mas não acho que o leria novamente.
Um que eu estou louca atrás, mas não encontro (talvez eu deva me aventurar novamente na Biblioteca municipal ou nas lojas virtuais da vida) é o livro Anatomia de um Crime, de Robert Traver.
Esse foi o primeiro livro que eu li quando morei três meses em Campinas com minha familia. Lembro que a biblioteca municipal ficava ao lado da escola, e nunca vi tantos livros na vida!!! Me senti a Bela, de Bela e a Fera! hihi.
Esse, eu leria novamente COM CERTEZA!
*(indo à caça o quanto antes!!!)*