Bem, se tem algo que define um nerd é a curiosidade, certo?
A segunda característica é, provavelmente, a obsessão por um assunto qualquer, coisa que pode ir da física quântica à, no nosso caso, esmaltes (que podem ser vistos como um ramo da química).
Anyway...
Logo, atentas que somos à curiosidade nerd (nossa e alheia), iremos postando por aqui alguns fragmentos interessantes sobre a história da vaidade. Sim, história. Ora, você certamente não imagina que tudo sempre foi assim tão fácil, não é? Que, desde sempre, bastava levar um livrinho para abstrair da conversa de salão, se entregar a mãos competentes e voilá: o milagre estava feito, você passava com facilidade de uma nerd de óculos à uma mulher de aparência aceitável (de óculos).
Não, não. A mulherada podia não ter salões, creminhos, todos os leave in possíveis, mas dava seu jeitinho. O importante era o resultado e, claro, chamar uma atençãozinha básica para o visual.
Há uns 200 anos atrás não era diferente. Estamos falando do Brasil, mais propriamente, do Rio Grande do Sul de 200 anos atrás. E, acreditem, estar longe da corte não era o suficiente para fazer com que as mulheres que ai viviam esquecessem que uma frescurinha alegra a vida.
Imaginem, uma festa.
Longos cabelos para serem arrumados, penteados, embelezados.
Lavar?
Água de bica (na cidade) ou de rio (no verão, em ambos os casos). Nem imaginem que se lavava a cabeça no frio do inverno, ou na época das regras, ou... interdições não faltavam.
Pentear? Claro.
As maçarocas eram domadas com um pouco de óleo. O de mocotó era famoso por aqui, mas era preciso macerá-lo com ervas para tirar o cheiro forte.
E os enfeites?
Bem, flores seriam a primeira opção, mas não a única. E se a garota em questão quisesse “causar”? Se a garota em questão quisesse algo... assim: